Mostra de Monotipias

No âmbito das comemorações do 30º aniversário de O NOSSO SONHO – Cooperativa de Ensino e Solidariedade Social, levamos a toda a comunidade uma Mostra de Monotipias realizadas por crianças e adolescentes de todas as valências desta instituição e da IDEIA – Instituto para o Desenvolvimento Educativo Integrado na Acção, que estará patente na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana entre o dia 3 e o dia 20 de abril de 2017.

A Monotipia é uma técnica tradicional de impressão e de expressão criativa, que combina a pintura, o desenho e a gravura e que permite a reprodução de um desenho.
Mono (única) e tipia (impressão) ou seja, a imagem que é impressa e se torna na cópia única. É uma técnica simples, embora trabalhosa e exigente em  conhecimento e realização. Valoriza o gesto, a espontaneidade, o traço, a expressão criativa individual e/ou coletiva .. Permite a valorização do desenho e da criatividade – perante uma mancha de cor, uma superfície pintada, a criança é convidada a abrir áreas claras que posteriormente poderá, ou não, colorir dando voz e forma às suas ideias, pensamentos e emoções.

A Monotipia é também uma marca no trabalho desta Organização e a Mostra é uma forma de celebrar a sua história no encerramento das comemorações, que se iniciaram a 10 de março, dia da fundação de O Nosso Sonho. As atividades iniciaram-se com um momento especial a 14ª estafeta “A Cor dos Sonhos”.
Durante estas 3 décadas O Nosso Sonho envolveu crianças, jovens e adultos, que hoje regressam às origens já com os seus filhos, lembrando-nos assim que a intervenção sócio educativa é indissociável da qualidade dos afetos e das interações, da participação, da liberdade de escolha, da autonomia … deste “projeto virado para o sol“.

Com esta mostra a singularidade de cada um, a valorização da diferença, e a criatividade enchem de cor a nossa Biblioteca.


 

Projeto: A Geneta / colocação Sinal PNSC

Por iniciativa e proposta das crianças do J.I. CEID’Outeiro a Cascais Ambiente (CMC) aceitou sinalizar no PNSC – Parque Natural Sintra Cascais, este animal silvestre – a GENETA. É um animal escasso (cerca de 20, à data, neste parque) devido ao seu modo de vida solitário, o que dificulta a reprodução.

Como começou o projeto no CEID´Outeiro…

“Eu encontrei uma geneta morta na estrada, ao lado do passeio(…)”Como não sabíamos o que era uma geneta, quisemos fazer um projeto para investigar:
“deve ter 4 patas”
“Os carros atropelam as genetas na estrada”
“Correm rápido”
“Vivem na floresta”
“Deve ter pêlo”
“Há poucas genetas? (estão em extinção?)”
“Têm garras afiadas”
“O que comem?”

Proposta de sinal: Resultado das pesquisas que feitas nas ruas perto da escola e ajuda das famílias (que enviaram sinais de trânsito).

O percurso, a investigação e as aprendizagens feitas em grupo, resultaram na colocação da placa pela Cascais Ambiente a 23 de novembro, no parque natural Sintra Cascais, Campo Base Pedra Amarela.

Carta ao Sr. Presidente da Câmara de Cascais…

Educadora da Sala Intelectual: Cristina Prazeres 


 

Projeto: Educar para a cidadania

O Banco Alimentar contra a Fome enviou uma carta ao CEID’Outeiro a propor-nos a participação no seu projeto “Educar para a cidadania”, tendo sido recebida com entusiasmo pelas crianças.
Os alimentos começaram a chegar à nossa escola (com o envolvimento e participação das famílias) e decidimos fazer uns crachás de agradecimento com a frase da Madalena e com a colaboração de ilustrações elaboradas pelo grupo.

“Pretende-se deixar a semente da cidadania às gerações futuras, o Banco Alimentar propõe-se trabalhar neste projeto os valores: verdade, liberdade, tolerância, partilha, solidariedade, respeito pela dignidade do homem, direitos humanos, promoção da justiça, concórdia, participação e intervenção cívica e respeito pelo ambiente.” Banco Alimentar contra a Fome (BA)

O projeto inclui:
– sessão de esclarecimento às famílias sobre o Banco Alimentar contra a Fome (BA)
– campanha de recolha de alimentos
– sessões com exploração de contos dinamizados pela equipa do BA.
– visita ao armazém do BA.

Como tudo começou..
Na sala (Intelectual) falámos sobre o projeto e propusemos participar, depois dessa conversa surgiram algumas dúvidas:
– O que é o Banco alimentar?
– O que faz?
– Como?
– O que é a fome?
Fizemos uma pesquisa sobre o trabalho desenvolvido pelo BA e uns cartazes com toda essa informação (em exposição no hall de entrada da creche)

«Ser solidário, é gostar de ajudar» Frase de Madalena Mariano (5 anos)

Passado uns dias, uma das crianças trouxe um saco de alimentos e disse:
– “Eu pedi à minha mãe alguns alimentos porque acho que também posso ajudar”.
Foi assim que iniciámos uma recolha de alimentos e posteriormente algumas sessões pelas salas L, XL (creche), 1º e 2º ano, 3º ano e 4º ano do 1º CEB a explicar o projeto.

Educadora Cristina Prazeres, CEID’ Outeiro

SABER MAIS: Site da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome – http://www.bancoalimentar.pt/


 

A corrida de caracóis

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Atletas (caracóis): Lina Baltazar, Vítor Aurora, António Lena, Clara Luís, Zé Divina, Amélia Jaime e Clara Gaspar.

O projeto “os caracóis” surgiu porque encontrámos um caracol na parede da nossa sala que começou a “comer” alguns dos nossos registos.

Em grupo, falámos sobre o caracol e porque é que andava a comer os nossos desenhos. Chegámos à conclusão que deveria ter fome.
– “o que é que os caracóis comem? Perguntou a Beatriz
– “eu também queria saber se eles têm ossos?disse o Ricardo.

Organizámos um grupo com a Beatriz, a Benedita e a Matilde S. que se propuseram investigar os caracóis. Descobrimos que são molúsculos, têm concha, um muco que largam e que os ajuda a subir pelas paredes, não ouvem, são ovíparos, colocam os ovos na terra….,

Entretanto pensámos que deveríamos construir uma casa para o caracol e depois de sabermos que vivem em ambientes húmidos, precisam de terra e comem plantas.
Planeámos a construção de um terrário, fomos à rua recolher areão, pedras, paus, terra.

O pai de um dos meninos trouxe-nos outro caracol.
– “… bem, com dois caracóis é preciso dar-lhes um nome.
Na nossa pesquisa aprendemos que os caracóis são hermafroditas e por isso a decisão foi colocar-lhes um nome masculino e outro feminino. Fizemos a lista dos nomes femininos e masculinos e seguiu-se a votação, o caracol que andava na parede ficou com o nome de Lina Baltazar, o outro é o Vítor Aurora. Mas como foram chegando outros caracóis à sala, vindos dos jardins, da horta…tivemos de escolher outros nomes e hoje vivem no nosso terrário o caracol António Lena, a Clara Luis, o Zé Divina, Amélia Jaime e a Clara Gaspar.

O projeto foi comunicado ao grupo, passámos a ter mais uma tarefa na sala – cuidar do Terrário, porque todos os dias é preciso humidificá-lo.
E como de vez em quando alguns caracóis fogem “a correr” do terrário e vêm espreitar cá para fora… a Educadora Cristina Prazeres propôs:
– “Vamos fazer uma corrida de caracóis?

CEID´Outeiro Sala Intelectual 2015-2016